Passear por Londres é extremamente simples e prático. Muita coisa pode ser feita a pé, em qualquer canto da cidade. Não à toa os londrinos deixam o carro na garagem, pois usufruem de um serviço de transporte público dos mais eficientes.
O metrô em túneis cilíndricos, chamado de “underground” ou “tube”, é uma atração à parte e forma mais fácil de locomoção pela capital. Trata-se da rede subterrânea sobre trilhos mais antiga e também a maior do mundo. Foi inaugurada em 1863, quando funcionava a vapor.
Hoje, mais de três milhões de usuários pegam carona diária nas linhas metroviárias, compostas por 275 estações e 408 quilômetros de extensão, o que em linha reta equivale quase a distância total entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Para efeito de comparação, só a maior linha londrina, a Central Line, possui 83 km e supera a extensão de todo o sistema do metrô paulistano, que tem 60 km de trilhos, 58 estações e transporta 2,5 milhões de passageiros por dia.
Desde a sua inauguração, o metrô de Londres protagonizou momentos importantes da história inglesa. Serviu até de proteção e abrigo durante a invasão alemã na Segunda Guerra (1939-1945). É comum ainda ver muitos músicos se apresentarem nos túneis de acesso.
A rede metroviária é dividida em seis diferentes zonas, cada uma com preço variável. Nas áreas 1 e 2, por exemplo, localizam-se o centro (a antiga Londres) e as principais atrações da cidade. Para quem fizer várias viagens, é mais vantajoso adquirir um passe diário que vale por 24h para uma zona determinada, ou o “Daily Travelcard”, que também serve para ônibus e trens e pode ser recarregado por um dia, uma semana ou um mês.
Contudo, se preferir, há algumas alternativas ao metrô. Os "black cabs" (os charmosos táxis pretos) e os "double deckers" (ônibus de dois andares) roubam a cena nas ruas e são cartões-postais da cidade tão quanto o Big Ben e a Rainha. Já os interessados em alugar carro não terão tanta dificuldade em se acostumar com volante no lado direito. Lá, inclusive, existe um modelo bem-sucedido de pedágio urbano como forma de reduzir o trânsito no centro da cidade.
De todo modo, seja o meio de transporte escolhido pelo viajante, a diversão é 100% garantida. E, diante da boa sinalização presente em cada lugar, o risco de se perder é quase nulo!
Fonte
Assunto: Um transporte melhor que carro 