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 [Kuroshitsuji] Not With These Eyes With Mouth Devour me

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Miiko Kokigime

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MensagemAssunto: [Kuroshitsuji] Not With These Eyes With Mouth Devour me   [Kuroshitsuji] Not With These Eyes With Mouth Devour me EmptySeg Ago 15, 2011 1:49 pm



Titulo: Not With These Eyes With Mouth Devour me

Classificação: +18

Categorias: Kuroshitsuji

Personagens: Nathan, Hannah, Sebastian, Willian, Ciel, Matilde, Undertaker, Grell, Keelh

Gêneros: Comédia, Death Fic, Drama, Ecchi, Fantasia, Ficção Científica, Horror, Lemon, Lime, Mistério, Romance, Shounen-ai, Suspense, Terror, Tragédia, Yaoi

Avisos: Cross-dresser, Estupro, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoilers

Capítulos: 5 (9813 palavras) | Terminada: Não

Notas da História:

Os personagens não me pertencem, mas o enredo desta fanfiction sim.
Esta é uma história homosexual gay, então evite mensagens preconceituosas, basta apenas não ler a historia. Ela também contem spoiler, visto ser a continuação minha da segunda temporada do anime em questão, então é preferível que não leia caso não tenha terminado o anime por completo, pois também podem aparecer fatos da 1ª temporada.
Não me responsabilizo pela leitura de menores também, visto que a classificação adotada foi +18 para evitar quaisquer exposição de menores a conteúdos inapropriados para suas respectivas idades.
Agradeço desde já a leitura da historia, como também deste aviso.


----------------------------------------------

Not With These Eyes With Mouth Devour me


Sinopse:



“Se você escolheu ser um mordomo faça seu trabalho direito...”

Depois daquele incêndio, ele sempre esteve comigo desde então, desde a morte de meus pais. Ele esteve me servindo...

“É impossível confiar em um demônio...”.

Seus olhos me encaravam com sarcasmo e sadismo, me devorando por inteiro. Ele queria me comer, queria minha alma...

“Eu nunca provei doces mais gostosos que os dele...”.


Aquele era meu servo. Eu era seu mestre, ele deveria me obedecer incondicionalmente...

“Demônios não podem amar...”.

Mas ele me abandonou, naquele dia. Eu tive medo, angustia e raiva. Eu o busquei, o chamei, mas ele não escutava minha voz... Foi aterrorizante...

“O contrato não foi rompido e você não tem minha alma...”.

Agora sou como ele. Ele não pode fugir nem escapar, sou a pior coisa que já lhe aconteceu. Mas por que, ainda assim, sinto-me insatisfeito...

“Sebastian...”
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Miiko Kokigime

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MensagemAssunto: Capítulo 1: Dia de... Acordar...   [Kuroshitsuji] Not With These Eyes With Mouth Devour me EmptyQui Nov 24, 2011 10:21 pm

Capítulo 1: Dia de... Acordar...


Notas iniciais do capítulo

Espero que aproveitem ao máximo a leitura. Os capítulos não tem uma ordem cronológica a serem lançados, mas tentarei faze-los o mais rápido possível para vocês. E lembrem-se, todos os personagens que tem nome são importantes, uma hora ou outra eles serão de extrema importância na historia, uns menos, e outros mais, mas todos tem sua função aqui.

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Eu não vi por quanto tempo dormi, quando acordei já estava em casa.
Em casa não... Em outra casa...



Era uma enorme mansão, com um lindo campo de margaridas atrás da mesma, o sol sempre brilhava ali, o lugar era aconchegante. Os milhares de empregados que serviam os príncipes sempre acharam aquele lugar um paraíso. Mas para todo paraíso existe um inferno, e enquanto que para alguns, tudo estava belo, para outros, a vida naquela casa era apenas um martírio. Sebastian Michaelis, nome que lhe fora dado ao fazer o pacto com o jovem Ciel Phantohive, que por sinal, abandonou este sobrenome há muito tempo, não queria mais lembranças do passado além do moreno, seu servo; agora servia ao jovem Nathan Fhörx, um dos príncipes daquela mansão. Ele seria o próximo a suceder o trono no castelo, e mesmo assim sua insatisfação era constante.

Ciel nem sequer sabia o porquê de ter feito um contrato com aquele ser, ele era tão estúpido aos olhos do pequeno, tão frágil como uma vida humana, e seu rancor era tão promiscuo que não acreditava que aquele tinha sido escolhido por Sebastian.

Mas Ciel sabia o porquê daquilo, ele precisava se alimentar, já o mordomo não, era acostumado a viver anos sem sequer uma alma, já era algo natural, visto que todos que pediam sua ajuda eram alguns que nem sequer tinham o que pedir. Porém, maldita hora que aquele de olhos azuis chamou sua atenção. Se não fosse por ter encontrado alguém tão viciante e ao mesmo tempo tão repugnante, quanto aquele garoto, ele teria vivido mais cem, duzentos, milhares de anos sem estar preso por um eterno contrato.

O jovem Nathan chegava à sala, Sebastian ia ao seu encontro logo atrás do menino que tinha em seu rosto um sorriso. Por quê? Ninguém sabia, nem mesmo Sebastian que lia o menor como o mais interessante livro.
Sebastian curvou-se em reverencia, porém Ciel permaneceu impassível, olhando para o olhar desgostoso de seu “mestre”

“ – Seja bem vindo de volta, mestre...” – disse Sebastian voltando a posição normal, ereta, e encarando o jovem.

Nathan era loiro dos olhos azuis claros, os cabelos eram em um liso anelado que ia até a nuca, era mimado e arrogante. Nunca fora com a cara de Ciel, que sempre o tratava como se fosse inferior ao menor, como se ele fosse alguém mais importante, contudo adorava Sebastian, que sempre cumpria suas vontades como um mordomo deve fazer. Ele passou pelos dois, indo para seu quarto acompanhado de Ciel, enquanto Sebastian seguia para a cozinha buscar algo para ser “mestre” comer.

Ele abriu a porta do quarto e fechou-a na cara de Ciel, ou assim deveria. A porta batera com força contra a parede do quarto antes que se fechasse no cara dele, ele sorriu vendo o olhar furioso do príncipe direcionado à si.

“ – Deveria ter mais cuidado, Nathan... Eu posso facilmente acabar com a sua vida...”

“ – Não, você não pode...” disse sentando-se na cama e esperando Sebastian “ Temos um contrato se esqueceu...”

“ – Huhuhu foi tu quem esqueceu-se de que Sebastian serve a mim e não à você... eu poderia facilmente manda-lo mata você e eu não teria culpa de nada...”

“ – Então por que não o faz?”

“ – Por que o Sebastian ficaria furioso se eu acabasse com mais uma comida que ele preparou com tanto cuidado pra mim...” – disse rindo.

Depois de alguns segundos Sebastian chegou ao quarto com uma bandeja com chá e um pedaço de bolo. Ele levou até o príncipe sendo seguido pelos olhos azuis tanto de Ciel quanto de Nathan. Ciel foi até ele, e pegou o garfo, levando o talher ao bolo e pegando um pouco dele e colocando em sua boca, logo depois fazendo uma careta.

“ – Isso é horrível... Não entendo como consegue comer algo assim, ah me esqueci que já esta acostumado com porcaria...” – alfinetou-o recebendo um olhar de ódio do príncipe.

Ele se virou e começou a andar em direção a porta, mas parou em frente á ela, virando-se para encarar Sebastian, tomando o rosto serio.

“ – Quando terminar, venha até meu quarto Sebastian...” – ele olhou para o príncipe e voltou seu olhar para Sebastian “ – E isso é uma ordem! ”

Sebastian o encarou com raiva, eram sempre esses joguinhos, ele só queria mostrar ali, que era que era dono de quem.

“Yes, my lordy” – disse como sempre, vendo os olhos azuis demoníacos sorrirem em satisfação e os outros olhos azuis formarem um sentimento de ódio.

Se pudesse Nathan acabaria com a vida de Ciel, mas ele sabia que tinha conseqüências, se bem que, o que poderia matar um demônio, não é mesmo. O que o demoniozinho havia dito era verdade, seu contrato em consigo e não com Sebastian, logo, como um garoto mimado, Ciel não fazia nada, ordenando para que seu mordomo fizesse o que lhe era ordenado. Porém, sempre viu nos olhos do Mordomo, um ódio extremo por aquela criança. Ele queria saber do passado, mas parecia que eles não tinham tido um passado, que eles não tinham uma vida.Nathan não sabia nada a respeito dos demônios, Sebastian fora privado de lhe revelar quaisquer resquícios sobre eles, e como um mordomo, acatou a ordem de seu mestre, mesmo que este não fosse de forma alguma contar algo.

Sebastian estava com raiva, ainda não havia se conformado de ter perdido a alma de Ciel, e de forma tão imprudente, ele se culpava por não ter visto antes os planos de Allois, ele se culpava por ter ficado preocupado demais com Ciel e não ter prestado atenção que era Hannah à verdadeira mestra ali, que não era Cllaude, que ele era apenas uma peça de um jogo muito maior por parte da Bainha¹, fora tão inconseqüente; a mulher aproveitou-se de seu deslize e o usou contra si. Idiota!

O jovem Ciel estava na porta de seu quarto, sem nenhum movimento, a porta se abriu, mas não por parte de algo feito pelo menor e sim pelo mordomo que estava, agora, ali, atrás de si abrindo a porta. Ciel olhou para o rosto do moreno, rindo e adentrou ao lugar.

“ – Prepare meu banho Sebastian... E depois alguns doces... Estou com uma repentina fome...” – riu ao final, sentando-se em uma poltrona que tinha no quarto.

O lugar era amplo, tinha uma janela ao lado da cama de casal, ela era revestida com uma cortina em três panos, a primeira transparente e fina, a do meio era que tinha o pano mais grosso e pesado, em tom branco amarelado com bordas douradas na sua extensão exterior, e a ultima era um pano não tão fino, mas também nem tão pesado quanto o outro, mas cobria uma forte luz vinda do sol. A cama também tinha acolchoado branco, com detalhes vermelhos em suas extremidades, em forma de rosas, os travesseiros eram dispostos um em cada lado, contendo apenas dois na cama. Tinha um tapete aveludado no chão, em tom vermelho escuro, quase preto, havia ao lado esquerdo da janela, uma mesa e duas cadeiras. Uma sala levava ao grande banheiro, que tinha tanto um chuveiro, quanto uma banheira. Também havia uma poltrona, a que Ciel sentava, em tom azulado escuro.

Ciel encarava Sebastian, que ia em direção ao banheiro, sorrindo; depois que se tornou um demônio mudou muito. E quem mais percebera essa mudança fora Sebastian, ele que sempre via o pequeno ex-conde como um livro aberto, agora parecia indecifrável, ele fazia coisas que fugiam do normal dele, mas o que ele podia esperar da criança que descobriu sozinho como usar seus ‘poderes’ de demônio sem sequer pedir ajuda a ele. Porém, ele começava aos poucos a entender o jeito de seu ‘novo’ mestre, porém seus pensamentos sempre o levavam para conclusões ilógicas, ele não achava que poderia ser verdade, então sempre tentava levar seus pensamentos ‘impuros’ para outro rumo.

“ – Quando foi que isso começou?” – pensou, enchendo a banheira.

Ele sentia o olhar do menor em si, e podia ver claramente o quão lascivo era ele, ou bem, pensava isso. Os lábios róseos ainda sorriam, apesar de aparentar ser tímido, ele era mais selvagem que qualquer outro.

Ciel também sabia que o mordomo já havia percebido seu olhar em si, e era por este motivo que continuava a olhar para ele. Ele mudou depois que o jovem se tornou demônio.
Onde estavam as sátiras? Os sorrisos falsos? As palavras sussurradas de forma rouca e repreensiva, e ao mesmo tempo, também, ofensivas e agressivas?! Eram estas as perguntas que Ciel ainda tinha, porém, ele sabia que com o tempo, conseguiria quebrar a mascara de Sebastian e te-lo para si, como uma posse de muito apreço, ou seria o contrario?

Ciel estava sentado em sua poltrona, encarando Sebastian, que voltava do banheiro, Ciel se levantou e foi para a cama, sentando-se e esperando o mordomo ir ao seu encontro.

“ – A água esta quente Sebastian?”

“ – Esta como sempre, bocchan...”

“ – Hun...”

Sebastian se aproximou, tirando o blazer dele, vendo que ele fazia sempre o mesmo gesto, fechava os olhos e sorria, com a face levemente corada, quase imperceptível. Os olhos do moreno estavam sempre atentos à criança, que se sentia atraída pelo olhar demoníaco de Sebastian. A segunda blusa foi retirada, revelando o peito magro e liso, sem forma definida do menor; enquanto descia o tecido, sua mão do mordomo roçou na pele quase Albina, recebendo um tremor e uma contração nos olhos, que logo foram abertos, e encararam o demônio.
Sebastian pareceu interessado na reação do pequeno, mas deixou isso para depois, já que parecia ter irritado o menor.

“ – Desculpe, Bocchan...”

“ – Tu-tudo bem...” – disse em um resquício de voz, que saiu falho “ – Continue...”

“ – ...”

Ele começou a retirar a roupa dele novamente quando o ex-conde voltou a fechar os olhos, que todas as vezes que a sua mão, coberta com a luva, encostava-se à pele dele, ele tremia, outrora pode escutar uma respiração um tanto anormal, mas nada significativo.

Ele cobriu o corpo franzino com uma toalha felpuda, e acompanhou-o até o banheiro, ficando lá, observando o seu bocchan se banhar. Um suspiro pesado, ele soltou, ao entrar na água quente, o dia era frio, para os humanos, pelo menos.

Nathan estava no quarto de seu irmão mais novo, contando-lhe uma história, a criança tinha dez anos de idade. Porém, Nathan não estava realmente ali, estava pensando no mordomo, em sua vingança, em Ciel e no que aconteceria depois de completá-la.

Ah, aquela seria uma ótima tarde, para todos, exceto para aquele mordomo, que acreditava ter mais trabalho. Além de cuidar do mimado e arrogante Ciel, ainda tinha que lidar com o gênio difícil de Nathan, sem contar é claro com os empregados, lhe importunando e outrora alguns príncipes; certas vezes, até gostava de ser chamado por Ciel, pelo menos, do menor, quem cuidou praticamente a vida inteira, sabia como entreter, e ele nunca era tediante, não, ele não podia ser. Ciel às vezes pedia para ele fazer pesquisas sem cabimento, averiguar se havia algum anjo com quem pudesse brincar, ou mesmo leva-lo de volta para ‘casa’, mas isso raramente acontecia.

Já com Nathan era diferente, ele só queria acabar com um reino. Ah... Uma questão tão nobre, mas que era banalizada tanto pelo Mordomo, quanto por Ciel. Escolhera justamente aquele, por ser uma tarefa fácil, até mesmo para seu bocchan, mas como já sabia aquela criança não moveria um músculo para fazer algo que não fosse de seu interesse. Realmente, só mais trabalho. Mas como sendo mordomo de Ciel, o que ele faria se não pudesse fazer uma simples tarefa como esta?



Notas finais do capítulo


Bainha¹: para quem não se lembra, faz referencia à Hannah, demônio que fez o contrato com o irmão de Allois Trancy, e futuramente, 'faz contrato' com Allois (2ª temporada ) . No animes mostra que, ela era a bainha da espada demoníaca, a unica capaz de matar um demônio ( se bem me recordo ). Acredito que ela seja uma demônio muito forte.
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Miiko Kokigime

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MensagemAssunto: Re: [Kuroshitsuji] Not With These Eyes With Mouth Devour me   [Kuroshitsuji] Not With These Eyes With Mouth Devour me EmptyQui Nov 24, 2011 10:32 pm

Capitulo 2: Dia de... Vinganças...


Notas iniciais do capítulo:

Este capitulo é mais historia mesmo, mas o final me deixou >///< esperando por maiskkkkkk Boa leitura para vocês...

__________________________________________________________________________________________________________

Eu me lembrava claramente dele, mas de todo o resto, minha mente me privava. Até quando pretende me esconder os fatos; mente insana...
Jamais Ciel havia encontrara um peão tão formidável quanto ele, e até adorava a idéia de ter Sebastian para si pela eternidade. Deveria agradecer à... A quem deveria agradecer? Ciel não se lembrava.
Neste mesmo instante lembrou-se do por que: Ele havia mandado Sebastian apagar todas as memórias, exceto algumas que tinha com o demônio. Ah, foi ai que a desconfiança de Sebastian surgiu; outrora ele se pegava em um transe, como se não soubesse quem era, mas não ligava, o Demônio estava ali, e era isso que importava, no momento.
Na banheira, o ex-conde aproveitava o banho sob o olhar de Sebastian, outrora levava seu olhar de encontro ao dele, mas às vezes apenas olhava para as suas próprias pernas que ficavam de vez em quando fora da banheira, por vontade dele mesmo. Sebastian pediu licença e saiu, fechando a porta atrás de si. Depois de um suspiro pesado, ajeitou sua gravata e foi para a cozinha, completar a segunda ordem de seu mestre.
Por sorte, o cozinheiro não estava ali, provavelmente estaria se agarrado a Matilde, a empregada pessoal do príncipe Keelh, já que neste momento não lhe era exigida a presença, pois Nathan agora lhe fazia companhia. Sebastian começou, e logo uma empregada entrou na cozinha; Sebastian continuava seus afazeres sem se preocupar com o olhar dela sobre si. Como sempre, os humanos eram curiosos e não demorou a começarem as perguntas. Mas Sebastian não respondera a nenhuma delas, ficando e silencio o tempo inteiro, tinha que acabar isto e ir fazer o que seu ‘mestre’ havia lhe mandado fazer no outro reino.
Com os aperitivos do ex-conde pronto, Ciel deixou que ele fizesse seu trabalho sem importuná-lo, já havia monopolizado durante algum tempo, não o suficiente para o menino, as ele se contentaria. Tanto ele quando Sebastian queriam acabar logo com isso, e privar o mordomo de recolher informações, apenas seria um atraso para ambos.
Ciel foi para a sala, onde encontrou um dos príncipes irmãos de Nathan. Ele estava sentado jogando xadrez, e foi lá de distrair um pouco, afinal um jogo não fazia mal a ninguém.
Enquanto isso, Nathan conversava com Keelh, que era animado, e outras vezes muito criançinha. Ambos estavam deitados na cama, porém Nathan parcialmente.
“ – Nathan... Quando aqueles dois vão embora?”
“ – Bem, eles vão ficar aqui algum tempo, já lhe disse isso...”
“ – É, mas eu não gosto deles... Eles me dão medo...”
“ – Medo? Medo de que? São inofensivos...”
“ – Sei... Outro dia eu vi aquele Ciel apodrecer uma flor...”
“ – Não diga bobagens, Keelh, isso é impossível!”
“ – Mas é verdade! Eu juro!”
“ – Aham, tah...”
Nathan acariciava os cabelos de Keelh, que estava deitado. Brincando, voltou a fazer cócegas nele, como antes. Depois de mais alguns minutos, Matilde aparece no quarto, levando o garotinho para brincar no jardim. Nathan sai do quarto e vai para o seu, jogando-se na cama, exausto.
Sebastian entrou sem muita dificuldade no reino de Amateu, acompanhado de uma bela dama, ele conseguiu chegar ao castelo, porém, ali não encontrou nada além de estorvo, posto que quase deu de cara com Grell. O que aquele ceifador estaria fazendo justo ali? Bem, recolhendo almas.
Sebastian fugiu dele, mas percebeu que o ruivo o notara ali, mas parecia que tinha algo a cumprir, pois quando ia ir atrás de Sebastian, Willian apareceu, fazendo-o voltar para a sua missão original.
E como há males que vem para o bem, Sebastian acabara encontrando algumas pistas sobre o assassinato da mãe de Nathan em um pequeno sítio rural, e agora ele tinha um suspeito para investigar. Depois de seis meses procurando pistas sobre o atentado, Sebastian não recolhera informações concisas sobre nada. Mas agora tudo estava mais fácil.
Porém, resolveu voltar outro dia já que os ceifeiros estavam ali, não seria bom reencontrar o passado, coisas ruim poderiam acontecer tanto à seu bocchan quanto a si.
Ao chegar em ‘casa’ encontrou Ciel e Robert jogando xadrez, aquela era uma visão nostálgica, há quanto tempo não via seu mestre jogar?
“ – Xeque Mate! “ – ditou Ciel rindo.
“ – Como?! Não acredito, ninguém aqui nunca me venceu!”
“ – Há sempre uma primeira vez para tudo, criança...” – zombou Ciel.
Sebastian fechou a grande porta recebendo a atenção de Ciel, Robert, e dos três que estavam na escada, descendo-a no momento.
Ciel se levantou da cadeira, indo de encontro a Sebastian que também vinha em sua direção. Nathan, Keelh e Matilde desciam as escadas e logo, no centro da sala praticamente, os três contratantes se encontraram.
Ciel detinha-se serio, assim como Sebastian, e ambos liberando uma aura demoníaca. Nathan chegou mais perto e pode ouvir o começo de uma discussão.
O pequeno Keelh se escondeu atrás de sua empregada, que ficara parado observando tudo, o pequeno havia sentido um clima estranho quando os dois demônios começaram a falar. Quando se é pequeno, sua essência é tão forte, que uma criança é capaz de captar a aura negativa e/ou positiva de um ser.
“ – Por onde esteve, Sebastian?” – perguntou ríspido.
“ – Estive trabalhando, Bocchan...”
“ – Saíste ainda cedo, por que só voltou agora? Andou se esfregando com alguma prostituta?”
“ – Não diga coisas incabíveis, jovem mestre... Eu estava resolvendo assuntos de interesse do príncipe...”
Neste momento Nathan os interrompem, mas dando continuidade ao que ele havia falado.
“ – O que descobriu?”
“ – Eu não acho este lugar adequado para conversarmos sobre isto... Vamos até o escritório...” – ditou Ciel, ainda encarando Sebastian, estreitou os olhos para ele, e logo depois os fechou, abrindo lentamente e se acalmando.
O pequeno Keelh segurava na saia da empregada que observava tudo impassível, parecia curiosa até. Mas ela voltou sua atenção ao garoto que implorava para que saíssem dali. Ela sorriu para ele, pegando em sua mão e levando-o para fora.
“ – Robert, joguemos outra hora, no momento tenho assuntos a tratar...”
“ – Certamente, Ciel... Eu ainda quero vencê-lo...”
“ – Veremos...” – riu alto junto com o príncipe, voltando sua atenção aos dois que esperavam por ele.
Os três foram para o escritório conversar sobre o ocorrido. Robert voltou a jogar xadrez com um outro empregado que passava ali, e Matilde e Keelh brincavam no jardim.
Matilde era uma bela jovem, de cabelos compridos, mas sempre presos em um rabo alto, castanhos, tanto os olhos quanto os cabelos. Tinha uma marca de machucado no rosto quase no queixo, fruto de um descuido quando pequena. Foi trabalhar na casa ainda moça, e sabia sobre tudo que acontecia ali. Se ela não fosse humana, seria um demônio e tanto...
Ela parecia um pouco absorta, tanto que nem percebera quando seu mestre caiu no chão, ralando o braço. Nada grave, mas ainda preocupou-se um pouco, e como pretexto para saber o que acontecia no escritório, levou o menino para o quarto.
Ela passou por lá, ouviu apenas alguns sobressaltos de Nathan, nada muito relativo. Ela foi cuidar do ferimento do garoto, deixaria para descobrir depois o que eles conversavam afinal, aquela criança era muito esperta.
“ – Matilde... Você gosta daquelas pessoas que andam com meu irmão?”
“ – Você diz nossos hospedes?”
“ – Sim, eles... Eu não gosto deles, eles me dão medo... Eu acho que eles não são humanos...”
“ – Eu também acho que eles não são humanos...” – viu os olhos da criança brilharem em satisfação “ – Mas é segredo. Não pode contar a ninguém... Você promete?”
“ – Prometo!”
Depois disso, Matilde começou a contar historias, embalando-o em seu colo.
Sebastian contava à Nathan sobre o homem que matara sua mãe, sobre suas novas informações. Ciel estava sentado ouvindo tudo, mas parecia que nem estava ali. Nathan via seus olhos direcionados apenas para o demônio, sem mudar o rumo para qualquer outra coisa ali, e Sebastian também via isso. De repente, um sentimento estranho apossou-se de si, como se estivesse com ciúmes de Sebastian. Nathan não queria aceitar, mas desde muito tempo começou a nutrir sentimentos pelo demônio, mas sua consciência o mandava deixar de lado isso, afinal ele sabia que nunca teria aquele ser para si. Ele era totalmente de Ciel, e ninguém podia negar isto, nem mesmo o demônio, ninguém.
Depois de uma hora e meia, mais ou menos, no escritório, a saída dos demônios coincidira com a saída de Matilde do quarto de Keelh. Ela sorriu para os dois, um sorriso ambíguo, que fora deixado de lado, e descendo as escadas de seu quaro.
Os dois continuavam a andar para o quarto de Ciel; não demoraram a chegar, Sebastian abriu-lhe a porta e o ex-conde entrou, sentando-se na sua poltrona e encarando o mordomo. Sebastian também o fitou nos olhos, aqueles olhos agora em vermelho púrpura o encaravam, de hora em hora, seu olho mudava da tonalidade vermelha para o azul escuro. A marca estava visível em seu olho, reluzente.
Ciel se levantou, e foi para a cama, sentando-se nela sob o olhar atento de Sebastian. Ele se aproximou para despi-lo, começando novamente tirando a blusa. E novamente tirando a peça branca que usava tocou na pele alva dele, fazendo o menor abrir a boca e respirar fundo, com os olhos fechados. Ele estava apoiado em um braço atrás das costas. Sebastian pareceu curioso com a reação dele, tanto que continuou a tirar-lhe a roupa, porém agora lhe tocando. Viu a respiração ficar pesada, os olhos ficarem entreaberto, e a expressão de puro desejo e lascívia nos olhos dele. Surpreso ele soltou o pequeno, quando o short já estava nos joelhos.
“ – Não pare Sebastian...” – melodiou para o demônio com a voz rouca.



Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Bom? Ruim?Bem, agradeço a leitura e a quem comentou... Beijinhos ;*
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